quinta-feira, 16 de maio de 2013

Iluminação teatral

Luz de palco ou iluminação teatral é o sistema de luzes que desempenha, no palco, diversas funções de efeito artístico. São instrumentos luminosos usados não apenas no teatro, mas em espetáculos diversos como balésóperas, shows musicais, etc.


A iluminação de palco é usada para a consecução de vários princípios e metas:
  • Iluminação - permite que o espectador veja o que está se passando no cenário ou, ainda, iluminar partes dele e escurecendo outras, a fim de ocultá-las ao público;
  • Destaque de cenário - faz com que certas formas tridimensionais seja destacadas;
  • Foco - dirige a atenção da audiência para um ponto determinado, em detrimento do restante do palco;
  • Colorido - permite que o momento cenográfico seja acentuado. Uma tonalidade vermelha produz efeitos completamente diversos de um verde, junto à assistência, criando um ambiente emocional;
  • Espaço e tempo - permite efeitos que criam ilusão de mudanças de tempo e local entre as cenas. Pode, por exemplo, simular um luar, um pôr-do-sol;
  • Elementos de projeção - as luzes podem servir para projetar cenários ao fundo.
  • Enredo - a luz pode integrar o próprio enredo, ativando efeitos como raios, piscar de luzes, etc., integrado na própria ação;
  • Composição - a iluminação pode integrar a própria cenografia, realçando ou ocultando elementos.


As quatro principais qualidades que uma luz de palco deve possuir são: intensidade, cor, padrão e foco.

Intensidade 

A intensidade é medida em luxlúmens ou velas. Para qualquer luminária (instrumento ou instalação de iluminação), isso depende do potencial de cada lâmpada, do desenho do instrumento (e sua eficiência), da presença ou ausência de filtros coloridos, distância da área a ser iluminada e o ângulo em que foi instalado, a cor ou substância a ser iluminada, e ainda da relação neuro-óptica da cena total (ou seja, o contraste relativo com outras regiões de iluminação).

Cor 

A cor é medida em Kelvins, e os geles coloridos são organizados por sistemas variados de acordo com cada fabricante. A cor aparente de uma luz é em grande parte determinada pelo gel colorido usado nela, mas também em grande parte pelo poder de luminosidade da lâmpada e da cor do material que está sendo iluminado.  O percentual de poder de uma lâmpada varia com a sua potência, o filamento de tungstênio do bulbo emite uma coloração mais alaranjado do que branco quanto maior sua potência; assim, um aparelho de 1.000 watts emitirá uma luz 50% mais alaranjada que uma de 500 watts.


Padrão 

Gobo1.jpgGobo-image.jpg
Um gobo com este formato (à esquerda), numa instalação com gel vermelho, produzirá um padrão semelhante ao mostrado à direita.
O padrão diz respeito à forma, qualidade e igualdade de produção de luminosidade por uma lâmpada. O padrão de luz que um instrumento produz é determinado por três fatores, principalmente: o primeiro diz respeito às especificidades de uma lâmpada, refletores lentes de projeção. Diferentes posições de montagem da lâmpada (axial, de baixo para cima, de cima para baixo), tamanhos diferentes e formas do refletor e natureza da lente (ou lentes) usada afetam o padrão da luz. Em segundo, as particularidades de como a luz é focalizada altera o padrão. Em refletores de holofotes elipsoidais ou holofotes de perfil, há duas fontes de luz sendo emitidas da lâmpada. Quando os cones de ambas se cruzam na distância da fonte (a distância do palco), a lâmpada produz um efeito "duro" na extremidade. Quando os dois cones de luminosidade não se cruzarem no caminho até o destino, o efeito na extremidade será mais "suave". Os gobos atuais usam folhas de metal que são inseridos no instrumento próximo de sua abertura, e o resultado costuma ser mais suave quando refletido e não emitido diretamente no alvo.




Fonte : site Wikipédia

  1.  McCandless, Stanley. A Method of Lighting the Stage, Fourth Edition. New York: Theatre Arts Books, 1958. 9-10, 55-56 p. ISBN 978-0878300822
  2. ↑ a b c d Gillette, J. Michael. Designing With Light: An Introduction to Stage Lighting, Fourth Edition". [S.l.]: McGraw Hill2003. 7, 9-10, 12-13, 50, 55-56, 62-64, 89, 92, 95-97, 100-102, 152-158, p. ISBN 0-7674-2733-5

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Figurino

O figurino é um termo utilizado para designar os trajes que serão utilizados em determinada produção artística. Também chamado de indumentária, vestuário ou costume. O figurino tem origem muito antiga, sendo utilizado em rituais e para designar posições sociais. Mas foi na Grécia que começou o uso do figurino em produções artísticas: no teatro grego.
O uso atual do termo é para designar trajes cenográficos das diversas produções artísticas, seja no teatro, televisão, cinema ou música.





Tipos de figurino   

Existem diferentes designações de figurino. Em relação à semelhança com a realidade ele pode ser:

Realista: Se preocupa em ser histórica e geograficamente, recriando com cuidado os aspectos da vestimenta do tempo em que se passa a produção.

Para-realista: Neste caso há como referência os usos da época e uma preocupação superior com a estética do figurino do que com a fidelidade real à época.

Simbólico: Neste estilo a relação com a época não é de forma alguma o que norteia o desenvolvimento do figurino e sim a expressão da subjetividade do personagem ou de outro aspecto que se almeje demonstrar, indiferentemente da época em que se passa a produção.






sexta-feira, 12 de abril de 2013

Dica de filme: "A BELA DO PALCO"

Sinopse: 



Em 1660 os papéis femininos no teatro eram sempre 
representados por homens. Ned Kynaston (Billy Crudup) é o ator inglês mais conhecido por interpretar mulheres, graças ao seu talento e também à sua beleza. Entretanto o rei Charles II (Rupert Everett) se cansa de ver sempre os mesmos rostos no palco e ordena que as mulheres também integrem as companhias teatrais. Com isso Ned perde sua função nas peças, perdendo completamente sua utilidade. Desiludido, ele vê apenas o suicídio como alternativa até que recebe a ajuda de Maria (Claire Danes), sua ex-camareira, que agora se tornou atriz.


domingo, 7 de abril de 2013

As máscaras

Haviam máscaras para diferentes representações, é interessante lembrar também que um personagem poderia utilizar mais de uma máscara em uma única apresentação. Para tragédias um modelo de máscara, para drama outro, para comédia e assim por diante.




A vestimenta também apresentava variações, entretanto, uma túnica branca comprida ou uma roupa um pouco mais colorida não ofuscava o principal destaque que eram as máscaras. Dentre as particularidades, podemos citar o tipo de máscara que os homens utilizavam para representar personagens femininos.


Espaços Cênicos

O antigo teatro grego, construído sempre em forma circular devido ao simbologismo mágico e perfeito da circunferência, compunha-se de três grandes partes:




O espaço Cênico

1) a Orquestra, em geral um espaço circular bem em frente à platéia de onde o chefe do coro, o Koriophaios, dirigia-se aos presentes explicando o que iriam assistir; 2) o Proscênio (em frente a cena),a parte decorada do teatro, onde os atores (Hypocrates) faziam a sua encenação (dividida em três entradas), onde os cenários de alteravam; 3) O Auditório, o Kolia, em forma semicircular que envolvia a orquestra e o proscênio. Era dividido em dois setores (Diazoma), sendo que o que estava mais próximo do espetáculo era chamado de Proedria, reservado às autoridades e aos convidados mais eminentes, e onde se sentava o mais honorável dos espectadores - o Elefthereos Dionyssos, o sumo sacerdote de Dionísio.
Aeorema
O espetáculo utilizava-se  de uma série de recursos mecânicos para auxiliar o efeito dramático pretendido pelos poetas destacando-se: 1) O Aeorema, era uma espécie de trapézio  em que um deus (Theos ex machiné), era decido até o cenário para resolver uma trama aparentemente sem solução.Simbolizava uma espécie de chegada da justiça reparando os desacertos dos homens procurando estabelecer uma concórdia geral;








2) O Periactoi, eram dois pilares colocados nas  extremidades do cenário que giravam ao redor de um eixo ajudando a mudar o funda cena; 

Periactoi

3) O Ekeclema, uma plataforma suspensa na qual se colocava o corpo  das pessoas mortas, porque nunca se representava em frente ao   público a morte ou o suicídio dos personagens.


Ekeclema





segunda-feira, 25 de março de 2013

Aula - Um pouco da história do teatro

Das origens ao teatro grego


Surgido nas sociedades primitivas como ritual mágico destinado a obter o favor dos Deuses na caça ou na colheita, e logo vinculado ao desenvolvimento das primeiras religiões, o teatro é uma das expressões mais antigas do espírito lúdico da humanidade: em todas as épocas e entre todos os povos existe o desejo de desempenhar temporariamente o papel de outrem, fantasiar-se e falar à maneira dele. Esse "outro" pode ser um deus, o que explica determinadas representações em cultos religiosos. Pode, também, ser alguém que se deseja ridicularizar: é uma das raízes da comédia, não é de se estranhar que as artes cênicas estejam tão profundamente arraigadas no sentimento coletivo popular.
A origem do teatro grego ou ocidental está ligada aos mitos gregos arcaicos e à religião grega. Para melhor entender a origem deste teatro é necessário conhecer um pouco da mitologia grega porque é daí que ele vai surgir.
Para os gregos, a história da origem do universo e da vida começa com o Caos, a personificação do vazio, anterior à criação, quando os elementos do mundo ainda não haviam sido organizados. No princípio havia apenas quatro seres divinos Caos: Géia (ou Gaia) de amplos seios, é a terra de onde nascem todos os seres;   Tártaro que representa o abismo, a outra vida, o mundo subterrâneo, o local mais profundo, nas entranhas da terra e também local dos suplícios e torturas, onde eram lançadas as almas rebeldes; Eros, o mais belo entre os deuses imortais, presente em todas as gerações, pois ele é Amor, fundamento de todas as uniões. Géia gerou um ser capaz de cobri-la inteiramente: Urano, o Céu. Como podemos observar na natureza, o Céu cobre a Terra, numa posição que para os gregos era indicativa de uma relação sexual. Este primeiro casamento divino foi imitado pelos deuses, homens e animais.
Hera
 Da terceira geração divina, descendente de Géia e Urano, vai
Zeus
nascer Zeus, que é divindade suprema, o deus da Luz. Zeus é o rei dos deuses e dos homens. Casado oficialmente com Hera, teve no entanto, inúmeras amantes e filhos "ilegítimos".
Perséfone
Um destes filhos ilegítimos, fruto do amor entre Zeus e Perséfone, nasce Dionísio (conhecido pelos romanos por 'Baco'), o mais querido pelo pai e destinado a sucedê-lo no governo do mundo. Para protegê-lo dos ciúmes de Hera, Zeus designa Apolo, seu guardião e pede que o esconda. Porém Hera, descobre o paradeiro do jovem Dionísio e encomenda sua morte aos Titãs que o esquartejam, cozinham seus pedaços e comem. Zeus enraivecido, fulmina os Titãs e de suas cinzas nascem os homens. Este fato explica o bem e o mal existente nos seres humanos: como surgimos das cinzas dos Titãs, herdamos também seu mal. Mas como os Titãs haviam comido os pedaços de Dionísio, herdamos também o lado bom.
Deuses são imortais, portanto Dionísio sendo um deles não morreu. Renasce transformado.  Aconteceu, que outra amante de Zeus, Sêmele, filha mortal do rei de Tebas, consegue subtrair dos Titãs o coração de Dionísio que ainda palpitava e engole-o, tornando-se então, grávida do Dionísio transformado.




Zeus se mostrando a Sêmele
Hera, no entanto continua vigilante e ao ter conhecimento das relações amorosas de Sêmele com Zeus, resolve eliminá-la. Transforma-se em ama e a persuade pedir a Zeus que se mostre em todo em todo o esplendor de sua majestade. Este, atendendo ao pedido, mostra-se com seus raios e trovões (é importante ressaltar que os deuses nunca se mostravam em sua forma real aos mortais e sim disfarçados). Sêmele morre carbonizada, fulminada pelos raios emitidos por Zeus. O feto, Dionísio, é salvo por Zeus que o retira do ventre da amante e enxerta-o em sua própria coxa até que se complete a gestação normal. Após o nascimento, temendo nova vingança de Hera, Zeus transforma o filho em bode e ele é levado para o monte Nisa, onde fica aos cuidados das Ninfas e dos sátiros. No monte  Dionisa havia uma vasta vegetação de videiras. Quando Dionísio já adolescente, espreme as frutinhas da uva e bebe o suco em companhia dos sátiros e das ninfas é criado o vinho. Embriagados começam a dançar e cantar. Antes de subir ao Olímpio, Dionísio desceu ao Hades para buscar a mãe e a levou consigo.



Dionísio
Como a vida dos Deuses da mitologia grega estava diretamente ligada aos habitantes da Grécia, influenciado até as guerras, nada mais natural do que homenageá-los. Dionísio, deus da uva, do vinho, da embriaguez e da fertilidade, a princípio, era homenageado pelos primitivos habitantes da Grécia, por meio de procissões que procuravam relembrar sua vida. O cortejo era realizado na época da colheita da uva. Os habitantes acreditavam que dessa forma garantiriam sempre uma abundante colheita.
Aos poucos e ao longo de centenas de anos, as procissões vão se organizando. O que inicialmente era um grupo de pessoas desorganizadas, cantando e dançando à luz de tochas, sacrificando o bode. Com o passar do tempo se transformou em  em grandiosas representações que reunia a toda a comunidade, em diferente Khorós (coral ou coro) cantados por participantes vestidos de bodes, os sátiros, e pelas ninfas. O coro se dividia em subcoros que dialogavam entre si e eram conduzidos por um solista chamado de corifeu (o líder do coro) que dialogava com os coreutas (participantes do coro). Girando em volta de Thymele (pedra sacrifical) esse coro invocava, narrava (sempre na terceira pessoa) e celebrava os feitos do deus Dionísio. O ditirambo (canto do bode) era nesses rituais o hino cantado em louvor a Dionísio.
Assim era as Dionisíacas, até que um corifeu de nome Téspis começou a percorrer as cidades com uma carroça que se prestava, às vezes de palco e ao redor da qual se reuniam os espectadores. Em 534 A.C., Téspis resolve encarnar a personagem de Dionísio e transforma a narração feita na 3ª pessoa em discurso proferido na primeira pessoa:
Grossa túnica nos ombros e tosca máscara sobre o rosto, Téspis desceu solene e grave os degraus do altar que improvisava sobre uma carroça. Os cidadãos embriagados pelo vinho e afoitos por novidades, comprimiam-se na praça do velho mercado de Atenas. Inesperadamente afirma: "Eu sou Dionísio, Deus da alegria"!
Um surpreendente sacrilégio. Um homem postando-se como um deus. Houve revolta e medo em alguns. Muitos porém, viam essa postura como um louvor ao Deus do vinho. Foi também o instante em que pela primeira vez, um obscuro e arrogante grego se faz aceitar, pelos atenienses do mercado, como deus de carne e osso: era o nascimento do Teatro.
Posteriormente, Ésquilo introduziu um segundo ator, o Deuteragonista. Mais tarde, Sófoles introduziu o terceiro ator, o Triagonista. Cada ator então, representava vários personagens que dialogavam entre si, fazendo com que este não fosse mais limitado entre o herói e o coro, mas também entre as personagens em cena.
No primeiro volume da Arte Poética, Aristóteles formula as regras básicas para a arte teatral: a peça deve respeitar as unidades de tempo(a trama deve desenvolver-se no período de um dia), de lugar (um só cenário) e de ação (uma só história). Os concursos aconteciam durante três festivais que eram organizados anualmente ao deus Dionísio. Eram eles: 1.As Dionísias Urbanas-celebradas na primavera; 2. Leneanas-tinham um caráter mais local. Celebrava-se no inverno;3.Dionísias Rurais- celebravam-se apenas nos "demos" (povoados) em fins de dezembro. Foram as mais antigas festas de Dionísio.
No final dos concursos dramáticos, realizava-se o julgamento e, em seguida, dava-se o resultado da classificação final. As categorias premiadas eram três: poetas, coregos e protagonistas.

Aula-Entrevista com o personagem

Em cima da Gênese foi efetuada uma entrevista com os personagens. Como se fosse uma coletiva, todos ficavam de frente para o entrevistado e faziam todas as perguntas. Com esta dinâmica, facilitou verificar a personalidade de cada um dos personagens, montada por cada um dos alunos.




Entrevistadores







Samanta/Patrícia



Rafaelle/Rosana



Luana/Kauany



Isadora/Yasmin



Bruno/Luciano




Jéssica/Gisele


Gabriel/Diego

domingo, 24 de março de 2013

Aula - Gênese do personagem

Foi proposto em aula que cada um fizesse uma Gênese. A Gênese no teatro tem o objetivo de estabelecer uma visão mais ampla do personagem. É fundamental que seja traçado o perfil psicológico, pois nem sempre estará completo na descrição do mesmo. Então é importante ressaltar desde o nascimento até o momento em que for entrar em cena, detalhadamente e coerentemente. A Gênese dará ao ator uma amplitude para se trabalhar melhor seu personagem.

Segue um exemplo da Gênese de um dos personagens da peça que será realizada:


Meu nome é Rafaelle Domingues, tenho 23 anos. Nasci no dia 19 de janeiro de 1990, sou de capricórnio. E meu sonho é ser uma grande atriz. Como minha mãe sempre disse, tenho um dom para isso. Cresci nesse mundo da arte e sempre me interessei por música. Toco piano, gaita e violão. Mamãe é artista plástica e tem sua própria galeria de artes. Moramos no bairro de Perdizes em São Paulo. Somos só nós duas desde que tinha 3 anos de idade apenas. Meu pai simplesmente foi embora com a nossa vizinha Edilene e nunca mais nos deu notícias. Minha mãe ficou arrasada, mas como sempre foi forte aceitou bem a situação e nunca deixou que eu sentisse raiva de meu pai. Mas ao contrário disso, me revoltei com tamanha cafajestagem. Nunca aceitarei o fato de minha mãe, uma mulher inteligente e altruísta ter sido simplesmente deixada. E eu? Como fico na história? Fui fruto do amor dos dois e aqui estou eu, sem uma figura paterna.

Por isso que no decorrer dos anos me tornei uma mulher que odeia injustiças. Acredito sim, na bondade das pessoas, porém para confiar nelas preciso de uma certa prova de lealdade. Geralmente sou bem extrovertida e faço piadinhas irônicas a todo o tempo. Talvez para esconder esse meu lado “revoltado” pela ida de meu pai. Homens? As criaturas da Terra que nunca irei confiar. O único do sexo masculino que confio plenamente é o Bob, meu cachorro.

Quero mudar o mundo e abrir os olhos de todas as mulheres, que ao contrário de minha mãe perdem o chão com a perda do namorado ou marido. Talvez eu seja um pouco feminista... Mas não tive escolha. Mas me apaixonei uma vez, de verdade, e então fugindo de tais sentimentos terminei com Pedro, que sempre demonstrou gostar muito de mim. Não estava em meus planos ser mais uma daquelas adolescentes que se entrega ao 1° amor e simplesmente se esquecem que a realidade é outra. Não um romance de Nicholas Sparks. Nunca me imaginei escrevendo cartas para o “Querido John”... Sempre achei muita babaquice. Nada contra aos apaixonados de plantão, mas não é do meu feitio.  Sempre preferi livros e filmes de suspense e terror, de preferência com muito sangue.

Minha melhor amiga Rina, disse que eu tenho um sério problema de auto aceitação. Ela diz que eu interrompo o fluxo natural das coisas. E escondo meus verdadeiros sentimentos por simples medo de me magoar. Vindo de uma futura psicóloga, talvez ela esteja mesmo certa. Desde que éramos crianças sempre fora a coerente. Enquanto eu pegava as telas da minha mãe e jogava tintas e tintas me achando a Michelangelo do momento, ela fazia desenhos de casinha e sonhava com o príncipe no cavalo branco.

Certo, confesso que tenho meus medos. Medo de me apaixonar loucamente e acabar como minha mãe. Medo de confiar em alguém e de repente ser punhalada pelas costas. Medo de ficar sozinha por pensar que ninguém possa estar à minha altura.

Mas eu sou feliz assim e muitas pessoas gostam de mim desse jeito. Por esse temperamento explosivo e espontâneo. O modo de me expressar e não esconder o que penso das pessoas doa a quem doer.

           

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Exposição: Mazzaropi além do riso

No Sesc Ipiranga acontece a exposição: Mazzaropi além do riso; Por trás das câmeras vai até o dia 15/04. É um verdadeiro mergulho no mundo de Amácio Mazzaropi; ator, diretor e produtor nascido no dia 09 de abril de 1912 em São Paulo e faleceu no dia 13 de junho de 1981 em Taubaté, no espaço foi reproduzido alguns dos cenários, há um albúm com belas fotografias, postêres e etc. Impossível não se surpreender com tamanha beleza de cada cenário, faz com que o espectador sinta que está dentro do filme.



 







 
 


 



 
 
 
Postado por: Andrea